Agricultoras e agricultores familiares de nove dos estados do Semiárido foram convidados/as a partilhar um pouco do sentimento e da importância das suas sementes. Eles são guardiões e guardiãs de sementes crioulas. Em cada estado, a semente recebe um nome e são chamadas de sementes da vida, da terra, da gente, da liberdade, da fartura, da paixão, da partilha, da resistência e da tradição.
Esta série, realizada com apoio do BNDES, mostra a riqueza das Sementes do Semiárido e faz um convite para refletir: e você, qual semente planta?
Para começar, conheça Dona Maria Socorro Saraiva, guardiã das Sementes da Vida, no Semiárido cearense:
SEMENTES DA RESISTÊNCIA | No segundo vídeo da série, vamos ouvir Seu Sebastião Damasceno, guardião do Semiárido alagoano:
SEMENTES DA LIBERDADE | A agricultora e guardiã de sementes Dona Josefa Vieira Barbosa, moradora do Semiárido sergipano, fala um pouco sobre a tradição do plantio de suas variedades, que começou com o bisavô do seu pai:
SEMENTES DA GENTE | A agricultora e guardiã de sementes Kelly Cristina, moradora da comunidade de Santa Rita, em Virgem da Lapa, no Semiárido mineiro, fala um pouco sobre semente do andu e a importância do seu plantio para superar as dificuldades na história da sua família:
SEMENTES DA PAIXÃO | O agricultor e guardião de sementes José Leal, morador da comunidade de Floreano, em Lagoa Seca, no Semiárido paraibano, fala sobre as variedades de sementes, o trabalho de preservação dessas variedades e cita a semente de milho preto, que recebeu durante um intercâmbio de experiências:
SEMENTES DA PARTILHA | O agricultor e guardião de sementes Anselmo José de Moura, morador da comunidade de Tanque de Antas, em Santa Maria do Cambucá, no Semiárido pernambucano, fala sobre a semente do macáçar roxinho, que tem alta produtividade e um significado especial de resistência e superação:
SEMENTES DA TERRA | O agricultor Anselmo José de Moura, do Sítio Campo Alegre, em Campo Formoso, no Semiárido baiano, fala sobre a importância de guardar suas sementes e mantê-las no banco comunitário:
SEMENTES DA FARTURA | O agricultor e guardião de sementes Seu José Ferreira, morador da comunidade Santa Rita, em Vale do São Francisco, no Semiárido piauiense, conta sobre a Casa de Sementes de sua localidade e como essa “casa mãe” guarda e assegura a continuidade das sementes durante os períodos de estiagem:
SEMENTES DA TRADIÇÃO | A agricultora e guardiã de sementes Maria de Fátima Lopes Bezerra, moradora do Assentamento Nova Vida, em Upanema, no Semiárido potiguar (RN), conta sobre a importância de preservar as sementes contra os transgênicos e contra os agrotóxicos, para não contaminar os solos:
Apoie as agricultoras e os agricultores familiares que plantam sementes sem agrotóxicos e sem transgenia! Confira o último vídeo da série:
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