O primeiro dia da comitiva brasileira em terras senegalesas foi dedicado a conhecer o território e a programação para os próximos dias de intercâmbio. Nesta quinta-feira (8), as atividades começarão em Dahra, região localizada a 5 horas de distância da capital Dacar, com a visita às primeiras cisternas familiares construídas pelo Programa Um Milhão de Cisternas no Sahel. 

A ação, inspirada no Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), tem como objetivo captar água da chuva tanto para consumo humano, como para produção de alimentos, em mais cinco países africanos além do Senegal: Gâmbia, Cabo Verde, Níger, Burkina Faso e Chade – todos integrantes do Deserto do Sahel. Essa região é conhecida pelo baixo índice pluviométrico e por sofrer com os fortes efeitos das mudanças climáticas.

Na sexta-feira (9), ainda em Dahra, os camponeses e camponesas do Brasil conhecerão mais duas experiências, sendo uma de aproveitamento da água de uma fonte natural e outra de gestão local. O sábado (10) e o domingo (11) serão dedicados à região de Kaolack, onde conhecerão a experiência com o uso de cisternas comunitárias e visitarão a barragem de Kaymor. Na segunda (12), véspera do retorno ao Brasil, a delegação deverá se reunir com os técnicos e representantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para uma avaliação.

O intercâmbio entre agricultores brasileiros e senegaleses faz parte de uma parceria entre a ASA e a FAO, com o objetivo de fortalecer a cooperação sul-sul para minimizar os impactos das mudanças climáticas nas regiões áridas e semiáridas do mundo. Você também pode acompanhar esta atividade e também a capacitação de pedreiros e pedreiras no Corredor Seco Centro Americano, que ocorre neste mesmo período, através do Facebook e Instagram: @articulacaosemiarido