P1MC
14.09.2007
Pedreiros e Pedreiras recebem capacitação para construção de cisternas
Pedreiros e Pedreiras recebem capacitação para construção de cisternas

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Por Kátia Simone Azevedo - Assessoria de imprensa/CDJBC

A Organização Não Governamental Centro Dom José Brandão de Castro (CDJBC), Unidade Gestora Microrregional do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), em Aracaju (SE), realiza no período de 17 a 22 de setembro, cursos de capacitação de pedreiros para a construção de cisternas.

Na segunda (17) e terça-feira (18), será realizada a capacitação em bombas bola de gude, na comunidade Poço dos Bois, no município de Monte Alegre. De 17 a 22, a capacitação será em Boa Vista, em Porto da Folha. Nos dias 21 e 22, o CDJBC realiza a recapacitação de pedreiros, também na comunidade Boa Vista. Com as capacitações, o CDJBC realiza mais uma etapa para a execução do P1MC.  

Durante o curso, 30 pedreiros vão aprimorar as técnicas de construção de cisternas de placas, manutenção e uso do equipamento. Os agricultores construtores de cisternas também vão receber orientações sobre o entendimento político do P1MC, que tem como uma das propostas fundamentais incentivar a participação popular em decisões de acesso à água e cidadania no campo.

Uma das formas da intervenção popular no processo da construção das cisternas é garantida pelo P1MC. No programa, quem decide quais famílias serão beneficiadas é uma Comissão Local, formada por representantes da sociedade civil do município.
Escolhidas as famílias, é montado um curso de capacitação para o gerenciamento hídrico. Durante dois dias, os participantes são conscientizados sobre o uso racional da água, a melhor forma de captar as águas do telhado e como fazer a manutenção da cisterna, entre outras questões. A construção dos reservatórios é o próximo passo.

A ASA é uma rede formada por mais de 700 entidades da sociedade civil que trabalham na promoção e implementação de políticas públicas adequadas à realidade da população do Semi-Árido brasileiro.

A cisterna é construída por pedreiros e pedreiras das próprias localidades, formados e formadas pela ASA e, pelas próprias famílias, que executam os serviços gerais de escavação, aquisição e fornecimento da areia e da água. Os pedreiros e as pedreiras são remunerados e a contribuição das famílias nos trabalhos de construção se caracteriza com a contrapartida no processo. Se a água da cisterna for utilizada de forma adequada + para beber, cozinhar e para higiene pessoal + dura, aproximadamente, oito meses.

Atualmente, o CDJBC desenvolve o P1MC em onze municípios sergipanos:  Canindé do S. Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre, Nossa S. da Glória, Pinhão, Simão Dias, Lagarto,  Pedra Mole, Macambira e Nossa S. Aparecida. Nestes locais, o P1MC já construiu 4.389 cisternas, através de recursos da Petrobras, Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Febrabran, OXFAM e Programa Fome Zero.
Além da construção de cisternas nas comunidades rurais, o P1MC incentiva a ge