“Esse é um momento histórico para ASA Maranhão porque é símbolo da retomada do Programa Cisternas no Estado junto com a sociedade civil”, disse a coordenadora executiva da ASA pelo estado, Edna Souza. Foi nessa perspectiva que a ASA Maranhão realizou seu encontro de monitoramento e avaliação do Programa Cisternas, nesta segunda (8) e terça (9), em São Luís.

Além das organizações que fazem parte da ASA no estado, participaram também as entidades do Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido - Cerac, Obra Kolping e Cootapi; do Fórum Cearense pela Vida no Semiárido - Flor do Piqui, que têm executado o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) e o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) na região; a coordenação colegiada e a diretoria executiva da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC).

Segundo o presidente da AP1MC e coordenador da ASA pelo estado da Bahia, Cícero Félix, esse momento é de fundamental importância para que a ASA se fortaleça enquanto rede e para que a política, de fato, chegue às famílias, garantindo o direito dos povos do Semiárido maranhense. “A ASA Maranhão forte, é a ASA Brasil forte”, disse. 

Durante esses dias, além de olhar para os desafios e oportunidades na execução dos programas no Semiárido maranhense, a reunião também foi uma oportunidade de estreitar a parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura Familiar, através da coordenação da Segurança Hídrica e Acesso à Água. Segundo o assessor técnico, Rogério Campos, serão lançados três novos editais de chamada pública até o começo de maio, visando beneficiar 4.677 famílias em 16 municípios.

Para a coordenadora de Segurança Hídrica e Acesso à Água do Governo do Estado do Maranhão, Glauce Jane Cordeiro, esse foi um momento importante para entender como as organizações da ASA vêm trabalhando e conversar sobre os desafios e perspectivas de futuro. “Esse momento nos ajudará a melhorar nosso trabalho em campo para que de fato chegue às pessoas que tanto precisam acessar esse direito, que é a água de qualidade”.

ASA NO MARANHÃO

A ação da ASA no estado do Maranhão vai garantir até o ano que vem a construção de pelo menos 1.720 cisternas. Desse total, 1.500 serão equipamentos de 16 mil litros para armazenar água para consumo humano e 220 de segunda água, ou seja, tecnologias com capacidade para acumular 52 mil litros destinados à produção de alimentos e à criação de animais.

A implantação dos reservatórios acontece em parceria com o Governo Lula por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), da Fundação Banco do Brasil (FBB) e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES).