Por Kleber Nunes | ASACom com informações da Agência Chocalho
Nesta semana, em que se comemorou o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, teve início o Projeto EmpoderA+: Voz e Poder, em Juazeiro (BA). A ação lançada terça-feira (26), no Armazém da Caatinga, é uma iniciativa do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa) e da Rede Mulher, com apoio Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) do governo federal.
O objetivo do Projeto EmpoderA+: Voz e Poder é promover o empoderamento feminino e fortalecer a representatividade das mulheres, especialmente em comunidades periféricas e rurais. Durante dez meses, serão realizados encontros nos núcleos de Alto da Aliança, Quidé e Massaroca onde serão abordados temas como liderança, combate à violência doméstica e comunicação para transformação social.
"O conhecimento e a consciência gerados por esse processo formativo fortalecem a Rede e criam condições para que as mulheres lutem por dignidade, autonomia e geração de renda. O fortalecimento coletivo é essencial para a construção de uma sociedade mais justa", afirmou a coordenadora administrativa do Irpaa, Nívea Solange.
O projeto foi recebido com entusiasmo pelas participantes. Isete de Souza Gama, da Pastoral da Criança, destacou a relevância das temáticas que serão abordadas. "É fundamental levar esse conhecimento para nossas comunidades, para que possamos aprender mais sobre nossos direitos e ajudar outras mulheres", avaliou, destacando a importância de ampliar o alcance da iniciativa.
Segundo Gizeli Maria Oliveira, coordenadora territorial da Rede Mulher, essa é uma oportunidade de integrar mulheres do campo e da cidade. "Esse projeto fortalece as ações da Rede e amplia nossa presença nas áreas urbanas, conectando as mulheres de diferentes territórios em prol de uma causa comum", declarou.
Gizeli também destacou o apoio da SPM, que viabilizou o Projeto EmpoderA+: Voz e Pode por meio de uma emenda parlamentar da deputada estadual licenciada Neusa Cadore. "Esse apoio mostra como a Rede está ganhando visibilidade nos espaços públicos e reforça a descentralização das políticas para as regiões do interior. Além disso, fortalece nossa luta pela equidade e ampliação de direitos para as mulheres do campo e da cidade", disse.
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