Agrobiodiversidade
19.08.2019
Embrapa e ASA lançam, em Petrolina, projeto "Agrobiodiversidade do Semiárido"

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Por Catarina de Angola - Asacom

A cerimônia reuniu organizações de cinco estados que integram a ação. Foto: Catarina de Angola / Asacom
Na manhã desta segunda-feira, 19, aconteceu em Petrolina, Sertão do São Francisco de Pernambuco, o lançamento do projeto Agrobiodiversidade do Semiárido, uma realização em parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). A cerimônia reuniu organizações de cinco estados que integram a ação. “Esse projeto construído pela Embrapa em conjunto com a ASA é de extrema importância para o Semiárido brasileiro porque trabalha a valorização da agrobiodiversidade da região”, destacou Pedro Gama, Chefe da Embrapa Semiárido.
 
Graciete Santos, coordenadora executiva da ASA, destacou a simbologia de celebrar o início do projeto ainda sob a energia da Marcha das Margaridas, maior mobilização de mulheres da América Latina, que levou mais de cem mil mulheres às ruas de Brasília/DF, na semana passada.  E reforçou o significado da iniciativa  do projeto Agrobiodiversidade do Semiárido. “Reforçamos a resistência coletiva frente aos desafios no início desta ação, mas também nossas expectativas. Essa parceria é fruto do reconhecimento do projeto político  pedagógico que a ASA traz, que é a convivência com o Semiárido”, afirmou.
 
“Essa é uma experiência de construção coletiva, de processos de aprendizados. Temos a ASA e sua rede, a Embrapa e sua rede, e o BNDES através do fundo social. Mas, acima de tudo, temos territórios vivos e pulsando”, afirmou Christiane Amâncio coordenadora do Programa Inova Social, da Embrapa. 
 
Também integraram a mesa de abertura Odacy Amorim, presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Reginaldo Alves, diretor de extensão rural do IPA, e Ademilson Santos, Tiziu, superintendente de Agricultura Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural do estado da Bahia. 
 
O Agrobiodiversidade no Semiárido visa ampliar a proteção às sementes crioulas da região e inserí-las nas políticas públicas de sementes. O projeto integra uma iniciativa mais ampla da Embrapa, o programa Inova Social, que tem financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e a parceria de várias organizações da sociedade civil.