Por Rafaella Sabino - Comunicadora popular da ASA
Entre os dias 26 e 27 de maio aconteceu, em Serra Talhada, o Encontro Territorial do Programa Uma Terra e Duas -guas, o P1+2, da Articula+-o no Semi--rido Brasileiro (ASA). O evento foi organizado pela Diaconia, em parceria com o Centro de Educa+-o Comunt+ria Rural (Cecor) e a Casa da Mulher do Nordeste, e contou com a presen+a de representantes de comiss+es, sindicatos, associa++es e benefici+rios do Programa de 17 munic+pios do Sert-o do Paj+u, Sert-o Central e Sub-M+dio S-o Francisco.
Manoel Barbosa, integrante do Cecor, explicou que o principal objetivo do encontro foi +discutir as potencialidades e desafios das comiss+es e dos programas desenvolvidos pela ASA+; al+m de fazer uma an+lise do andamento e execu+-o do P1+2 e do P1MC (Programa Um Milh-o de Cisternas).
O t+cnico da Casa da Mulher, Geneildo Alves, falou sobre o surgimento da ASA e o trabalho que vem fazendo nesses seus 10 anos de cria+-o. "O processo de mobiliza+-o da ASA vem desde 1999 e partiu dos grupos da sociedade civil. J+ existiam organiza++es que trabalhavam separadamente. A proposta foi criar uma rede e propor para o governo uma forma diferenciada de fazer o trabalho social. + uma associa+-o que n-o tem vi+s pol+tico e procura o bem de todos", disse.
Manoel Barbosa complementou: "A ASA + constru+da de baixo para cima. Ela tem in+cio nas bases - conselhos, associa++es, agricultores e agricultoras - que come+am as discuss+es, e s-o levadas para eventos maiores como oficinas e encontros. Depois, os resultados s-o levados para encontros ainda maiores, at+ chegar - Coordena+-o Executiva".
Ap?s esse primeiro momento, os participantes foram divididos em grupos para responderem quest+es com base nas mudan+as que as tecnologias t+m provocado na vida dos agricultores e agricultoras. Os participantes fizeram uma avalia+-o das tecnologias implementadas, dos eventos realizados e da participa+-o das comiss+es no desenvolvimento dos programas. Falaram tamb+m
sobre os avan+os e dificuldades e deram sugest+es para a pr?xima etapa do P1+2.
"As tecnologias t+m facilitado a vida das agricultoras e dos agricultores familiares do Semi+rido, uma vez que [as fam+lias] passaram a ter em casa +gua para beber, cozinhar e para a produ+-o", destacou um dos grupos. Outro grupo sugeriu mais capacita+-o para pedreiros e comiss+es; constru+-o de cisternas de 16 mil litros e envolvimento de outros munic+pios.
Alguns agricultores, como Dona Maria Bai-o, de Triunfo; Seu Aluizio, de Petrol+ndia; e Dona Reginalda e Seu Edemival, de Afogados da Ingazeira, falaram sobre suas experi+ncias com as tecnologias do P1+2. "Fui aben+oada e beneficiada com a cisterna-cal+ad-o. Foi contruida h+ pouco tempo, mas j+ estou produzindo. Me sinto orgulhosa com esse benef+cio", afirma Dona Maria Bai-o.
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